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BIOGRAFIA

Dimitri Cervo é criador de obras multifacetadas como As Quatro Estações Brasileiras, Toronubá e Concerto para Trombone, que têm sido amplamente apresentadas no Brasil e no exterior. Como intérprete de sua obra tem atuado como regente e pianista, junto a diversos grupos e orquestras. Em 2023 teve lançado um álbum com a sua música completa para piano, interpretada por Lucas Thomazinho. Ainda em 2023 realizou-se a estreia brasileira do Concerto para Trombone por José Milton Vieira e a OSPA, e as suas três Aberturas Brasil 2012, 2014 e 2018 foram apresentadas por diversas orquestras. Em 2022 o seu Concerto para Trombone foi estreado por Peter Steiner nos Estados Unidos e Europa, e foi nominado ao Latin Grammy na categoria “Melhor Obra Clássica Contemporânea”. Em 2021 estreou a sua obra As Quatro Estações Brasileiras regendo a Orquestra Sinfônica de Santa Maria, com solo de violino de Francisco Coser. Tem obras gravadas em álbuns de diversos artistas, por selos como Naxos, AZUL MUSIC, Navona, Centaur Records, dentre outros. Por sua discografia autoral recebeu seis Prêmio Açorianos, nas categorias de melhor CD e compositor clássico. 

Em 2019 lançou o elogiado CD Música Sinfônica, gravado sob sua regência à frente da Orquestra Sinfônica da Venezuela. As Quatro Estações Brasileiras” foi parcialmente estreada na XXIII Bienal de Música Contemporânea do RJ, com solo de Daniel Guedes. A Abertura Brasil 2012 foi apresentada em Seul e Boston. A obra Paisagens Brasileiras, para orquestra de violoncelos, foi encomendada e estreada no Festival de Música de Salem (NY). O Concerto para Dois Violoncelos e Orquestra foi estreado pelo Duo Santoro, e Toronubá foi apresentada pela Sinfônica de Sergipe. Esteve no júri dos Concursos de Composição “Festival Gramado in Concert” e IV International Composition Prize SEM (Itália).

Em 2018 gravou um CD autoral e regeu um concerto pela série internacional da Orquesta Sinfónica de Venezuela, em Caracas. Realizou ao piano solista sua Rapsódia Maracatu, junto a Orquestra de Sopros da UFRJ, com regência de Marcelo Jardim. Nesse concerto as obras Abertura Brasil 2012 e Abertura Rio 450 anos foram também apresentadas. A Orquestra Sinfônica Brasileira realizou, em 1a. audição brasileira, a Abertura Brasil 2018, em concerto na Sala Cecília Meireles. O BoCoCelli, grupo de cellos do Conservatório de Boston, dirigido por Rhonda Rider, apresentou Toro-Lobiana e a Abertura Brasil 2012, em Boston e diversas cidades norte-americanas. Toro-Lobiana foi também apresentada em Viena pelos Johannesgasse Solisten e Tilly Cernitori. Daniel Guedes regeu a Abertura Brasil 2012 em concertos com a Academia Jovem Concertante, e o Trio Aquarius realizou o concerto “Krieger 90 – Cervo 50” na Cidade das Artes. A Dança Negra, foi publicada pela Ovation Press nos EUA. Cármelo de los Santos realizou a estreia da Suíte Brasileira, para violino solo, nos EUA.

Cervo nasceu em Santa Maria (19/02/1968) e aos 14 anos apresentava ao piano as suas primeiras composições em público. Começou a destacar-se nacionalmente em 1995, quando Abertura e Toccata recebeu o 1º. prêmio no Concurso de Obras Orquestrais do XV Festival de Londrina e foi executada por cinco orquestras.

Seus principais estudos musicais de piano, composição e regência se deram nas cidades de Porto Alegre (UFRGS), Seattle (University of Washington),  Siena (Accademia Chigiana) e Salvador (UFBA). Graduou-se em piano na UFRGS (com Dirce Bauer Knijnik), e realizou os cursos de composição (com Franco Donatoni) e de música para cinema (com Ennio Morricone), na Accademia Chigiana de Siena, Itália. De volta ao Brasil realizou diversos concertos com sua música de câmara e prosseguiu estudos de mestrado em Salvador. A vivência destes anos na Bahia e o contato com a música percussiva afro-brasileira influenciou a rítmica aditiva de sua música. Entre 1996 e 1998 viveu e estudou em Seattle, em etapa de seu doutoramento na UFRGS, e seu contato com o Minimalismo norte-americano se aprofundou. A partir de 1997 começou a desenvolver uma estética pessoal, fundindo elementos da música brasileira com feições do Minimalismo. Nos 10 anos seguintes criou um conjunto de obras para diversas forças instrumentais, a Série Brasil 2000, que tem recebido múltiplas execuções no Brasil e no exterior. A partir de 2009 começou a desenvolver a Série Brasil 2010, um novo conjunto de obras para instrumentos solistas e orquestra de cordas, de câmara ou sinfônica, com estética hibridizada a partir de diversas influências, como elementos da música brasileira, da música indiana (Konnakol),  e da grande tradição Europeia.  

Em 1997, em Seattle assinou contrato com a freehand.com, tornando-se um dos pioneiros na publicação de partituras em formato digital na web. Nos EUA sua Pequena Suíte Brasileira recebeu o prêmio do júri e do público no V Aliénor Compositon Competition, tendo sido gravada e publicada. Em 2006 foi o compositor homenageado do 13º. Concurso de Piano do Conservatório de Ituiutaba (MG). Em 2008 estreou ao piano Uguabê, com a Orquestra de Câmara da ULBRA. Em maio de 2009 apresentou ao piano, com a Sinfônica de Sergipe, sua obra Toronubá, em Curitiba. Desta cidade a orquestra prosseguiu com sua turnê nacional, apresentando Toronubá com grande êxito nas principais salas de concerto brasileiras. Foi contemplado com a Bolsa Funarte de Estímulo à Criação Artística para o desenvolvimento das primeiras obras da Série Brasil 2010. No StudioClio regeu a estreia das duas primeiras dessa nova série, sendo o Concerto para Violão também apresentado na XVIII Bienal do RJ. Ainda em 2009 criou a trilha sonora do premiado curta-metragem Mapa-Múndi de Pedro Zimmerman e teve sua obra Toronubá apresentada no programa Criança Esperança da Globo, com coreografia de Ivaldo Bertazzo.

2010 estreou ao piano, junto a Municipal de São Paulo, a versão para grande orquestra de ToronubáBrasil Amazônico foi estreada pela Sinfônica de Porto Alegre, execução que consumou a estreia da Série Brasil 2000 como um todo. Ainda em 2010 Toronubá e Toccata Amazônica foram apresentadas no 41º. Festival de Inverno de Campos do Jordão. Em 2011 somaram mais de 20 as programações de suas obras orquestrais, incluindo a apresentação de Brasil Amazônico na MIMO e um concerto com a Orquestra de Câmara do Amazonas, no qual participou ao piano como solista. Também regeu a estreia da Série Brasil 2010 n. 5 – Concerto para Flauta solo e 8 Violoncelos no XVII Rio International Cello Encounter, junto ao UDI Cello Ensemble. Em 2012 sua Abertura Brasil 2012 foi estreada pela Orquestra Sinfônica Brasileira, em dois concertos lotados no Theatro Municipal do RJ. Ainda em 2012 teve obras interpretadas pela Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Sinfônica da Bahia, Orquestra do Estado de Mato Grosso, e a estreia da Série Brasil 2010 n. 6 – Concerto para Violino e Orquestra de Cordas

Em 2013 regeu sua Abertura Brasil 2012 frente a Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo e a Banda Municipal de Porto Alegre, seu Concerto para Violino e Cordas foi apresentado pela Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, e Pattapiana pela Sinfônica da UNICAMP. 
Em 2014 sua obra orquestral e solista constou nas programações da Orquestra Petrobras Sinfônica (Abertura Brasil 2014, obra comissionada), Orquestra Sinfônica de Córdoba, Orquestra da UNIRIO, com a apresentação do Concerto para Violino em Chicago. Em 2015 teve programações pela Orquestra Sinfônica Brasileira (Abertura Rio 450 Anos), Orquestra Petrobras Sinfônica (Concertante para Tímpanos e Orquestra), Orquestra Sinfônica de Heliópolis (Abertura Brasil 2012), e obras pela Cia. Bachiana Brasileira, Orquestra Sinfônica Nacional e Muson Symphonic Orchestra. Regeu sua Abertura Rio 450 Anos em concertos com a Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo. Destaca-se em 2015 a gravação de videoclipes de duas de suas obras para orquestra de violoncelos, Abertura Brasil 2012 e Toro-Lobiana, pelo UDI Cello Ensemble.

Em 2016 recebeu, através da indicação do seu nome por 10 intérpretes de notório saber, encomenda da FUNARTE para o desenvolvimento da Rapsódia Maracatu para piano e orquestra. Sua Abertura Brasil 2014 foi representada pela Orquestra Petrobras Sinfônica, e a Série Brasil 2010 n. 9 – Suíte Concertante para Bandolim e Orquestra de Câmara, foi estreada pela Orquestra Sinfônica da PUC. Em 2017 realizou, ao piano solista, a estreia da Rapsódia Maracatu para piano e orquestra, na XXII Bienal de Música Contemporânea do RJ. Ainda no RJ apresentou ao piano um recital camerístico, junto a destacados músicos do Rio de Janeiro, no Espaço Guiomar Novaes. Regeu sua obra Toronubá frente a Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro. A Abertura Brasil 2012 foi realizada por diversas orquestras, e a peça Cantiga, para dois violoncelos, foi lançada no novo CD do Duo Santoro “Paisagens Cariocas.” 
É professor titular no Departamento de Música do Instituto de Artes da UFRGS. Suas obras já foram apresentadas por mais de 40 orquestras no Brasil, com destaque para a Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica de Sergipe, Orquestra Petrobras Sinfônica e Camerata Antiqua de Curitiba,  e também

ôpor orquestras de países como Venezuela, Paraguai, Argentina, Nigéria, Estados Unidos, por grupos de percussão como John Boudler e Grupo PIAP, Grupo de Percussão da UFMT, Luiz Marcos Caldana e Percussionistas de Câmara, Percusionistas de Buenos Aires, Ney Rosauro e Miami Percussion Ensemble, Ricardo Bologna e Grupo de Percussão de Ourinhos, Ricardo Aquino e Grupo de Percussão de Belém, e por grupos de cellos como UDI Cello Ensemble, BoCoCelli (EUA, Rhonda Rider dir.) e University of Ulsan Cello Ensemble (Coréia do Sul). Sua música orquestral e solista tem sido realizada por solistas como Fábio Brum, Peter Steiner, Duo Santoro, Lucas Thomazinho, Kayami Satomi, José Milton Vieira, Amaro Dubois, Daniel Guedes, Lars Hoefs, Tilly Cernitori, James Strauss, Cármelo de los Santos, Luis Fernando Venturelli, dentre outros, e sob a regência de Isaac Karabtchevsky, Wagner Polistchuk, Daniel Guedes, Tobias Volkmann, Guilherme Mannis, Anderson Alves, Luciano Camargo, Ricardo Rocha, Lee Mills, João Batista Sartor, Roberto Duarte, Leandro Carvalho, André Cardoso, Linus Lerner, Manfredo Schmiedt, Diego Sánchez Haase, Marcelo Jardim, Antônio Borges Cunha, Walter-Michael Wollhardt, Luiz Carlos Durier, Helder Trefzger, dentre outros. Suas obras já foram apresentadas em todos os estados brasileiros e em países como Estados Unidos, Canadá, Venezuela, Argentina, Paraguai, Costa Rica, México, Portugal, Espanha, França, Alemanha, Áustria, Holanda, Grécia, Suíça, Noruega, Finlândia, Polônia, Rússia, Bulgária, Sérvia, Israel, Coreia do Sul, Vietnã, Cingapura e Nigéria.